Sonhos

Às vezes há sonhos malmequeres
Vivências quase apagadas de pedras
Mas nos sonhos de hoje sinto flores
Sem turvos de lentes mal reveladas.

Sabes do amor que te dedico
Por quereres meu e assim bendigo
Homenageio o dia que te conheci
Pelos sonhos que a partir daí vivi.

Teus braços como rios de amor
Deságuam em meu corpo em torpor
Tuas fortes mãos de homem viril
Beijo-as nos meus sonhos anís.

Juntos, entre ramos e nossos sons;
Faz-se sinfonia em vários tons...
Embalados na suavidade os corpos
Mal fazem separar o dia da noite.

Quatro quadras de puro amor
Este aconchego de raízes plenas
Encantado pelas noites serenas
Nu, se cobre por minhas melenas.



19/04/07