Silvinha, a noiva minha.

Que doce a vida,

Que belo é o amor!

Foi nesta vida

Que um grande amor,

Fez de Silvinha

A noiva minha!

Não ouço o canto

Da natureza;

Não vejo o pranto

Nem a tristeza:

Vejo Silvinha,

A noiva minha!

Quanto ciúme

Na flor mimosa;

Quanto perfume

Ganhou da rosa;

É o da Silvinha

A noiva minha!

Parou a lua

Na solidão...

Fendeu-se a rua

Em devoção...

Passou Silvinha,

A noiva minha!

[ Publicado em 1948 no livro "Alcova de Esperanças" - ano que se casaram e ficaram juntos até 2012, quando mamãe partiu]

JORGE MOSS (in memoriam)
Enviado por JORGE MOSS (in memoriam) em 21/11/2013
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