Poema sem poesia.

Às vezes você me come

Me arrota satisfeita...

Mas eu pareço indigesto;

Você, de tanto que me ama;

Me cospe, reacende a chama;

Para provar que me gosta,

Ponha o dedo na garganta,

Em ância me regurgita;

E de tanto que me acredita,

Não me deixa virar bosta.

Obrigado amor nojento...

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 23/11/2013
Reeditado em 23/11/2013
Código do texto: T4583281
Classificação de conteúdo: seguro