Na cor da Pele

Tua pele mulata

Desperta na cabeça os mais temíveis pensamentos

Os lábios erguidos deixam tua boca entreaberta

Teu cabelo preto, intensificando tua origem negra.

Olho e não te vejo; te desejo.

Teus dentes alvos, entre teus lábios aparecem,

Lábios que são janelas para o dia que nasce;

Lábios que são caravelas pelas quais navegaria o quanto fosse possível,

Pele visivelmente macia

Voz que invisivelmente encaminha,

Encaminha meus pensamentos para outro mundo,

Encaminha “eu” poeta a sobre ti escrever minhas dores.

Alberto Anderson
Enviado por Alberto Anderson em 27/11/2013
Reeditado em 29/06/2019
Código do texto: T4589720
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