Que olhar, sacana dessa menina.
Semelhante, ao de uma tigresa.
Querendo devora-me
Olhar maldoso. Cheio de veneno
Só falta falar. Almejo-te
Segue meus passos
Toma meu espaço. Em todo lugar
Ela encara-me. Com faísca nos olhos
Tenho medo de abrigar-te
Fazem uns três jeitos. Para mostra-me
Seu corpo roliço e perfeito
Mamilos pontudos, sem defeito.
Perco o tino. Tal qual um menino
Respiro a brisa. Que vem do luar
Navego no tempo. Sem querer viajar
Vou à loucura. Essa doidice
Não me deixa pensar
Não sei o que faço. Passei dos setenta
Meu coração. Não sustenta
Temporal de emoções
O amor é puro, não tem fronteira.
É cego, não tem preconceito.
Se for verdadeiro. Não ver distorção
Será. Que um dia, eu seria capaz.
De enfrentar. Uma paixão
Que olhar é esse. Meu pai
Poupa-me de problema.
Deve ser sonhos. Ou alucinações