Gotas de Chuva

Gotas de Chuva

Sentada tão em desalento

Não esconde triste tormento

A dor que outrora não sente

Inebriando os olhos, não fortes

Mais que o olhar mirante

Talvez enxergando o nada

Persistentemente embalado

Por gotas tão insistentes

Fazendo o “toque”, “toque” soar

Tão ardentemente

Capaz de fazer uma alma

Dormente, silente

Chorar como as gotas da chuva

Numa excitação invertida

De amor, rastos e vestígios

Ora vividos

Numa imagem revestida

Por lágrimas que por si revelam

Quão feitiço nessas gotas escondido

E eu, ainda desalento, desabo-me a sentir tão-somente

O que outrora foi meu em mente

Gecildamaria
Enviado por Gecildamaria em 02/01/2014
Código do texto: T4634362
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