Primavera

Eu não sei o que és,

Que nos liga ao momento

Em que beijo-lhe os pés

Formigantes de sofrimento

Perante os livros mágicos

Te confio meu intelecto

Engendroso e os sonhos confusos...

E tu me compreendes.

Seus olhos aquilinos são belos

Como a lascividade harmônica

Entre lua e sol, raíz e universo,

Eu,e

Tu.