0_b16b3_8586c69b_M.png
Entre ondas e areia...
0_b16b3_8586c69b_M.png?width=150
Sonho e sinto-me fera
por reptar conjunturas
cominadas ao tempo
vencido pelos navios
que me chegam ao cais
carregados de ilusão
e realidades surpresa.
0_b16b3_8586c69b_M.png?width=150
Oro e alheio-me santa
por negar santuários
entalhados à hipocrisia
parida pelos ventres
que se perdem na areia
encharcada de feiura
e apocalípticas mentiras.
0_b16b3_8586c69b_M.png?width=150
Anseio e perco-me demo
por ofertar pecados
cultivados pelo beijo
nascido aos meus seios
que encantam os mares
lúbricos de prazer
e fatídicas traições.
0_b16b3_8586c69b_M.png?width=150
Meu orgulho esvai-se
em sangue de lágrimas
ajoelhadas às dores
vermelhas do medo
e feiticeira e flor
perfumo um nada dourado
oculto às saudades.
0_b16b3_8586c69b_M.png?width=150
Deito-me lânguida
ao leito incandescente
da quimera onda e areia
e sereia eivo indecente
os lençóis macios da Morte
- única porta aberta
que me oferece a Vida.
0_b16b3_8586c69b_M.png
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2010 - 23h03
 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 19/01/2014
Reeditado em 12/01/2017
Código do texto: T4656313
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.