Soneto de amor duradouro
Minha suave obrigação constante,
Fazer-te rir e exercer paciência,
Não sinto isso como exigência,
pois jurei ser eterno amante.
Recanto confortável e ameno,
são seus braços e todos esbravejos,
És meu bem querer que eu vejo,
Enquanto gritas, eu aceno.
Conturbada paz interna,
Sem seu amor me faltam pernas,
que me dão sustentação...
Por mais que procurasse aventuras
a vida era sempre dura
longe do seu coração.