Poema Contemporâneo

Um peito que rala outro peito

em forma de abraço

e faz a palavra tornar-se rara

no momento em que a boca dispara

beijo

olhar súbito cara a cara

desejo

O corpo não torna-se refém

nem cai no laço

ouve-se o nome de alguém

é hora de produzir

um poema melódico

cantado em novo compasso

se o nome secreto é repetido

disfarço

Amor contemporâneo é assim

um traço

a marca sussurrante da paixão

sem embaraço!

Chico Nascimento ou Magonleji
Enviado por Chico Nascimento ou Magonleji em 11/02/2014
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