Amor, amor...

Amor levado, amor perdido...

Com a poeira tragado ao vento levitar!

Nas brisas sumido em lugares esquecidos.

Agora flutuas como um anjo a guardar!

Amor sofrido... Desiludido!

És decaído tu como lágrimas vertidas.

Blefas constrangido abalo escondido...

De abalo às lágrimas, és paixão definida!

Amor carente, necessitado...

Ao colo privado, és tempo renascido;

Padeces consternado a sorrisos apaixonados!

Renascido a sorrir, só com amor aparecido.

Amor procurado... Enfim atingido!

Investigado em partes nunca dantes percebidas.

Ao acaso compreendido em recanto adormecido...

Realizado, és acordado, pelo amor de tua vida!

Carmo de Oliveira