Chuva indolente
 
Ah! Mas que chuvinha
indolente
Não me deixa andar
pelas campinas
Para olhar as flores
sobreviventes
Neste final de primavera
tão sulina...
Quando minha inspiração
Se faz presente.
Pois em tudo vejo algo
admirável
A brisa leve e insistente
A gotejar no telhado...
O pasto verde sob um céu
pouco azulado.
Na varanda um painel
de girassóis
Uma térmica, uma cuia
faz sentido
Pois é de paz e aconchego
Este lugar
Onde se pode cultuar
Os tempos idos.
No embalar das redes
e balancinhos
Ah! Mais que chuvinha
Indolente.
Pois meche com a gente
Traz meditações
E reflexões...
Juraci da S Martins
Enviado por Juraci da S Martins em 25/02/2014
Código do texto: T4706296
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