O Ocaso

Olhando para o horizonte longínquo

Descortina-se uma imensidão de luz

O sol poente com seus raios oblíquos

Forma na terra nua e intocada uma belíssima cruz.

Tempos passados, amores vividos

Lembranças, dor, saudade, tristeza

Tudo se mescla numa explosão de sentimentos destruídos

Que latentes, afloram em meio à energia da natureza.

Emoção, beleza, perplexidade, fascinação

A silhueta da montanha à frente parece um gigante adormecido

As luzes do ocaso me envolvem com comoção

Lágrimas escorrem da alma para acalentar o coração desvalido.

O silêncio, a penumbra, o vazio

Tudo parece perfeito, irreal

Dentro de mim o amor enfrenta um desafio

Desperta, luta ou se resigna com a traição desleal.

Catleya
Enviado por Catleya em 06/03/2014
Reeditado em 06/03/2014
Código do texto: T4717527
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