O Ocaso
Olhando para o horizonte longínquo
Descortina-se uma imensidão de luz
O sol poente com seus raios oblíquos
Forma na terra nua e intocada uma belíssima cruz.
Tempos passados, amores vividos
Lembranças, dor, saudade, tristeza
Tudo se mescla numa explosão de sentimentos destruídos
Que latentes, afloram em meio à energia da natureza.
Emoção, beleza, perplexidade, fascinação
A silhueta da montanha à frente parece um gigante adormecido
As luzes do ocaso me envolvem com comoção
Lágrimas escorrem da alma para acalentar o coração desvalido.
O silêncio, a penumbra, o vazio
Tudo parece perfeito, irreal
Dentro de mim o amor enfrenta um desafio
Desperta, luta ou se resigna com a traição desleal.