A flor do amor

Quando tu, delicadamente, te abriste

Como uma flor de vida rara,

Permanentemente bela,

Foi que eu ganhei a luz.

Daí por diante foste flores

De amores sem trégua;

Quantos beijos me destes,

Desde que eras mãe;

Irmã mais nova, mais velha,

Amiga, amante, manancial...

A mais bela dona de mim.

Depois, arrastaste meus olhos,

Meus ouvidos, meu corpo

Pelas ruas com encantos de sereia.

Paixões que ascendiam meu

Coração ao céu,

Incendiando todos os sentimentos.

Quando teus mistérios de menina

Assanhavam meus desejos infantis

Eu ainda não sabia

Que, meu Deus!

De mim, o que seria sem ti.

Mulher, palavra encanto;

Esperança da mais pura e simples

Alegria para minha alma.

Quantas e quantas vezes

Eu nasceria do teu ventre,

Só para olhar-te nos olhos

E deixar-te servir-me, dos teus seios,

O mais puro néctar

Que nem o próprio paraíso me serviu?

Paraíso? Tu és o Éden precioso;

Meu recanto, encanto de viver feliz.

Carlinhos Matogrosso

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 08/03/2014
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