A Saudade

De vez em quando

A saudade aprende a viver

Mais quieta, silenciosa

Talvez tenha se embebedado por alguns dias

E cá tornou de bagagem vazia

Essa saudade que a gente diz

Perdida no meio do peito

Que arde, mas aquece

Vou me despedir de suas dores

Nas esquinas há mais amores

Que a saudade ainda não viu

Que ainda não bebeu o trago quente

Não entristeceu meia dúzia de gente

Não despediu-se carente

Não veio, nem ficou

Na verdade, menina, a saudade nunca passou

Olívia Campos
Enviado por Olívia Campos em 10/03/2014
Reeditado em 01/08/2014
Código do texto: T4723113
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