A ESPERA

O vento toca o rosto

Sente a vida ganhar forma

No quintal as flores murcham

No coração, a esperança nasce

Cresce o desejo pelo encontro

A incerteza do porvir assusta

Quebra-se o cristal da insensatez

Surge da alma a lucidez

Os átrios se contraem sem controle

Fala o tempo, o relógio, a espera

No horizonte se avista o amor

Que brotará na primavera

Robson Alves Costa
Enviado por Robson Alves Costa em 19/03/2014
Reeditado em 27/03/2014
Código do texto: T4735208
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