A ESPERA
O vento toca o rosto
Sente a vida ganhar forma
No quintal as flores murcham
No coração, a esperança nasce
Cresce o desejo pelo encontro
A incerteza do porvir assusta
Quebra-se o cristal da insensatez
Surge da alma a lucidez
Os átrios se contraem sem controle
Fala o tempo, o relógio, a espera
No horizonte se avista o amor
Que brotará na primavera