Raiz de estrela

Raiz da estrela

Pronuncio teu nome baixinho

entre a boca do noite e o cílio da madrugada

ouço os suspiros que vão em revoada

Cortando um céu que mais parece espinho

Tateio levemente meu emaranhado coração

entra a boca da noite e o cílio da manhã

acometida estou de uma febre tersã

que dança por entre as horas que vem e vão

E meus olhos te veem tanto

que largo no vento uma lágrima

que em nada é como lástima

mas só um alazão de saudade que corre por todo canto...

E de repente, meu corpo ilumina!

sabendo que amar-te-á para todo um sempre

gestando e acalentando este amor em meu ventre

Como se eu fora uma estrela tua, enraizada numa colina.

Márcia Poesia de Sá

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 26/03/2014
Código do texto: T4744334
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