À SENHORITA FELICIDADE

Não consigo representar meus suspiros nas palavras

Tão forte entra o ar em mim

Que o amor seu, eu também inspiro

E se reajo a você com um simples suspiro

Provocas muito ardor em mim.

Você é tão bela e graciosa

Que eu pleitiaria se fosses santa

Do meu lado o seu prazer se agiganta

Não tema o pecado dominado!

Nós tratamos com fogo domesticado

Não incendiará a nossa casa, meu amor

Pois fogo é feito pra queimar

E nós para ele se pôr!

Ai, que poema homicida:

Não ache que sou louco, por favor!

Não consigo pensar em mais nada se não você

Se não me vem seu rosto à mente

Contente fico a sua alegria receber

Parece que acaricia o meu coração nos dedos

E o faz relaxado e embevecido...

És forte como a fúria da seca!

E piedosa como a brisa leve do mar

Carinhosa que me afaga tão serena

Não possuis o defeito de raiva extrema:

Guarda pra si o seu furor.

Mas, amor... Minha pequena rosa

Não esconda a sua raiva o seu pedido

Pois a você sirvo sempre e sou servido

Sob os seus pés que hei beijado

Estou rendido por ser amado...

Ninguém a mim amou como você o faz

Mais que simples prazer você me traz

Se falta toque, não me falta carinho

Não nos falta vontade, não nos falta atenção

Do que o meu corpo reclama se feliz é o meu coração?