CORPO FRUSTADO

Fogo que altera barulho da consciência

Conturbando fragmentos frios em fuga

Causa medo covardia corpo sangrando

Sofre domínio do desamor

Duelo dramático vestígios de lutas

Transpira só tristezas

Das dificuldades

Sai em despedidas no começo de uma manhã

Desânimos tristeza desatino sequem

Derrama no peito a morte

Coragem de uma mulher em gritos

Ao afago de falsas promessas

A raiva que obriga, rejeitando encontros

Náuseas hostis irada

Com o rosto marcado do tempo rude

Passado, inconsciente do amor

Estranhos comportamentos vividos

Fascina, sem saber extasiado admirada

Ser mulher, com elogios impossível, fria

Calada se entrega, não sabe o que é amor

Pessimista renasce do nada, vinga o tempo

Refletindo as vivencias dos amores passados

Quer ser feliz, pois o tempo fez trégua

Sem saber fez uma reciclagem

Pediu uma mudança da vida perdida

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 04/05/2007
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