Asas Azuladas

A Cada minuto tenho menos tempo,

Menos tempo para fazer café,

Menos tempo cara caminhar a pé...

Morte, não chegue perto,

Deixe-me viver e absorver essa escuridão,

Temos um mundo perigoso e asqueroso,

E eu me sinto, só, como mais um verme corrompido!

Já que sou verme,

Como verme vou viver,

Mas como verme não vou morrer!

Quem sabe se eu não desistir,

Um casulo eu possa construir,

Me isolar...

E depois desabrochar,

Evoluir e sair como uma bela borboleta,

Que antes não passava de uma mera lagarta...

E levantar Voo, rumo ao horizonte,

Até ficar de noite!

Voar até encontrar minha amada,

Morte não chegue perto,

Minha amada tem asas azuladas,

Morte, não chegue perto!

De certa forma, Verme ainda sou eu,

E minha amada, já levanta voo!

Morte, Não chegue perto!

Quero alcançar aquela que quero amar!

Morte, sua Vadia,

Saia de perto da minha alegria...

-Castro

Volph
Enviado por Volph em 01/04/2014
Código do texto: T4752931
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