DAGAMA
Agora eu tenho uma tela para escrever a minha maior poesia de amor,
e como foi no passado, é como uma folha de papel.
Estou apaixonado e feliz com a minha nova maneira de sentir o coração, e no entanto, ainda existe o seu sorriso.
Procuro seu nome nas estrelas e quando não encontro, digo seu nome no vento, você jamais vai ser apagada da minha mente.
Estava vivendo num lugar aonde podia subir na laje e olhar a minha cidade do coração.
De lá eu via as luzes e lembrava de você, lembrava quantos transtornos vivi e quantos sonhos restaram, sonhos que transformam tudo numa saudade imensa.
Falo do seu sorriso e lembro do seu olhar parecendo apaixonado, e ainda lembro dos seus cabelos. Como era delicioso acariciar os seus cabelos.
Mas agora sou poeta, e devo escrever seu nome nas páginas das rimas, devo idealizar meu íntimo entre linhas.
Amo você ainda, e quando estou beirando o porto e vendo as águas se movimentando com as ondas, só posso rimar.
Silencio o meu coração para ouvir o som da paz, é o seu beijo demorado;
Vejo no escuro da noite um brilho lunar, é sua presença purificada das tragédias;
Acaricio meu rosto para relaxar, são as suas mãos e o beijo apaixonado;
Respiro fundo na busca do seu cheiro, é a eternidade vivendo as comédias;
Assim é minha vida de poeta, assim é minha vida de explosão,
Assim é minha vida de amor, assim é minha vida de emoção.
Agora não posso ser escritor, apenas posso ser coração.