DAGAMA

Agora eu tenho uma tela para escrever a minha maior poesia de amor,

e como foi no passado, é como uma folha de papel.

Estou apaixonado e feliz com a minha nova maneira de sentir o coração, e no entanto, ainda existe o seu sorriso.

Procuro seu nome nas estrelas e quando não encontro, digo seu nome no vento, você jamais vai ser apagada da minha mente.

Estava vivendo num lugar aonde podia subir na laje e olhar a minha cidade do coração.

De lá eu via as luzes e lembrava de você, lembrava quantos transtornos vivi e quantos sonhos restaram, sonhos que transformam tudo numa saudade imensa.

Falo do seu sorriso e lembro do seu olhar parecendo apaixonado, e ainda lembro dos seus cabelos. Como era delicioso acariciar os seus cabelos.

Mas agora sou poeta, e devo escrever seu nome nas páginas das rimas, devo idealizar meu íntimo entre linhas.

Amo você ainda, e quando estou beirando o porto e vendo as águas se movimentando com as ondas, só posso rimar.

Silencio o meu coração para ouvir o som da paz, é o seu beijo demorado;

Vejo no escuro da noite um brilho lunar, é sua presença purificada das tragédias;

Acaricio meu rosto para relaxar, são as suas mãos e o beijo apaixonado;

Respiro fundo na busca do seu cheiro, é a eternidade vivendo as comédias;

Assim é minha vida de poeta, assim é minha vida de explosão,

Assim é minha vida de amor, assim é minha vida de emoção.

Agora não posso ser escritor, apenas posso ser coração.

Moar Akumbaeh
Enviado por Moar Akumbaeh em 05/05/2007
Reeditado em 05/05/2007
Código do texto: T475499
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.