Poética História

Vagando eu,

Pela extrema terra,

Um ocidente meu,

Caminho a erma!

Rumei para o imediato fluxo,

Tal qual caminho de tantos seres,

A estrada de muitos,

Onde avisado fui por vezes.

De baixo,

Do mais hostil campanário,

Avistei um sonho quem pareceu ser infinito,

Embora não durasse nem mais que um segundo.

Aquela visão era a mais doce,

Tão bela,

Que aonde quer que eu fosse,

Tão beleza permaneceria em minha cabeça!

Protegida em meio a um templo gentil,

Lá estava ela,

A bela, o sonho que meu coração viu,

Uma, de verdade, Princesa!

Era possível ver o perigo,

Que sem receios, rodeava o templo,

Onde ela adorava o seu Deus Poderoso,

Quem também era o meu Deus, Aquele que tem poder sobre o vento!

Criaturas barulhentas cercavam,

De tal modo as paredes do sagrado lugar,

Emaranhavam,

Enlouquecidas em sua ceguidão, davam-se a gritar!

Espíritos conturbados,

Todos por todos o lugar,

Deveras descontrolados,

Perdidos em seus fúnebres pecados.

Aquecido pela chama do amor,

Foquei a Fé no Deus a quem sirvo,

E me cobri da armadura Ele, Jeová, meu eterno Deus Protetor,

Me dera, a qual, com grande temor eu visto.

Atravessei o caminho,

Lutando contra o pecado,

Contra o louco,

E enfadonho maligno.

E com a força do meu Deus,

Cheguei em seu templo,

Aonde se abriam os Céus,

E sua graça abençoava o seu servo.

Então pude comtemplar,

A jóia de Deus,

O seu presentear,

O cumprimento de sua lei debaixo dos céus!

A sua bela,

Filha, serva e Princesa,

Tão linda,

Que arrebatou meu coração de sobeja.

Era uma visão celestial,

Olhar em seus olhos,

Cujo brilho era especial,

Como o maus doce dos sonhos!

Ah! Inebriado fiquei,

Encantado,

Me apaixonei,

Que forte encanto!

Que poderoso abençoar do meu Deus,

Que plano magnifíco,

Que benção dos céus,

Que Deus magnificado!

Permitir-me ver,

De completo,

Tão belo ser,

Por Ele, Poderoso Deus, feito.

Então, inebriado,

Aproximei-me da Princesa,

E em seus olhos olhando,

Sem palavras, declarei-lhe meu amor com certeza!

Ela deu-me a mão,

Em sinal da Paz do Deus a quem servimos,

E o sino ouvi no meu coração,

Como o anjo de Deus no céu a tocar, pois senti, nos amamos!

Encontrei um milagre no templo do Deus que vive Eternamente,

Aquele que não é lenda,

Que existe de fato e verdade,

O criador e redentor de toda a humanidade.

O mais belo dos tesouros,

A mais bela das jóias,

O mais ardoroso milagres,

Chamado amor,

Quem sem rima,

Declaro hoje ser minha amada esposa,

Cujo olhar, sem premissa,

Faz-me arder de paixão,

Trazendo de volta todos os dias,

A poesia chamada amor,

Que vive sempre do coração de Deus,

Para o coração daqueles,

Que ainda amam de verdade!

E por isso, declaro eu,

Que a amo pelo seu existir,

Pois é, e sempre será, para todo o sempre,

A minha Bela Princesa!