MANHÃ DE OUTONO

O meu amor ainda dorme

No mormaço da manhã

Na satisfação de viver.

Chegamos ao ponto de querer estar

sempre juntos nos lugares

E na noite despretensiosa de domingo,

aproveitar o tempo que ela nos dá.

Falo baixo

espontâneas palavras para lhe agradar

Não sinta dores, que eu sentirei também

Quando acordar, abra a janela

Deixe o sol clarear seu dia

E o amor sentido, colorir seu mundo

Expelindo farpas de indecisão

Preenchendo espaços, marcas de orvalho.

Quanto à felicidade escancarada num sorriso

se alguém quiser saber, direi que a vida só começa,

quando nos permitimos vivê-la com alguém.

(07/04/2014)

João dos Reis Filho
Enviado por João dos Reis Filho em 08/04/2014
Reeditado em 19/04/2014
Código do texto: T4760719
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