NÃO RESISTA AO AMOR!

Não me guarde no coração se já não me ama,

pois duro acreditar que pelo que tivemos,

nossas almas já não sejam a mesma!

Não guarde, se já não me amas, de mim nenhuma lembrança,

porque descreio que ainda não sintas no teu corpo o meu cheiro,

na tua boca o meu gosto,

nas tuas entranhas eu inteiro!

Inteiro como ninguém antes fez,

corpo, alma, coração,

num majestoso contexto do verdadeiro amor!

Não foi ilusão, só eu sei,

pois estás bem presente aqui dentro,

e me sufoca a cada momento a tua lembrança.

O que fazer?

Aceitar não posso!

Dizem que o segredo da vida longa está na aceitação dos fatos e coisas.

Pois se a minha vida disso depender,

quero sofrer pelo resto dela!

Já não há mais cor, não há mais brilho,

há sim o opaco, o insípido.

Nas alamedas da memória, teu último carinho,

bem vivo,

suave e delicado,

como teu rosto quando te amava!

Lembra do último carinho que te fiz?

Pois lembro de todos,

dos teus gemidos, das tuas expressões de espanto de uma menina apaixonada!

Lembro da nossa primeira vez,

do nosso primeiro encontro.

A beijei com força, com a alma,

e a minha mão, ansiosa, tocou teu sexo,

para o teu condescendente espanto!

Não resististe ao amor,

daí em diante fui feliz,

daí em diante te quis como a ninguém desejei, muito menos amei.

Implorei teu perdão por meus erros tolos,

aprendi com a solidão e a tua falta que não quero mais ninguém.

Me perdoa, amor dos meus amores!

Me perdoa, Rainha do resto dos meus dias,

mãe de mais um filho,

doravante soberana de todas as minhas horas!

Mark Rebew
Enviado por Mark Rebew em 14/04/2014
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T4768327
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