Ossos queimados
Não posso fazer um promessa
Tenho um pequeno urso no coração
O tempo afunda nos ponteiros do relógio
Tenho de trocar a pilha
Ouço o vento abrir as cortinas
E espalhar as areias do sonho
Por sobre os móveis
A fome nos alimenta
Em toda pedra
Deita um verso maldito
A felicidade ,um beijo
Que nunca damos!