Ossos queimados

Não posso fazer um promessa

Tenho um pequeno urso no coração

O tempo afunda nos ponteiros do relógio

Tenho de trocar a pilha

Ouço o vento abrir as cortinas

E espalhar as areias do sonho

Por sobre os móveis

A fome nos alimenta

Em toda pedra

Deita um verso maldito

A felicidade ,um beijo

Que nunca damos!

carlos assis
Enviado por carlos assis em 16/04/2014
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