MEU PINGENTE VIOLÃO


Desejo de muito tempo sem realizar sonho.
Continua pendurado na parede sem toque, som.
Fica-se perturbado querendo dedilhar, mas observa.
Chega-se a conclusão de um pingente em ouro substitua.

Não importa o quanto custa, realização vale tudo.
Cativa pelo encanto de algo tão pequenino se agracia.
Absurdo estranho ocorre querendo mostrar ao amado.
Compromisso sagrado sem juras permanece satisfazendo.

A melodia não ouvida embeleza, talvez frustração.
Meu violão não tem cordas de aço, pois é joia verdadeira.
Futuro não imagina, pois é proibida vista como antes.
Faz parte de um jogo respeitado sem nenhuma invasão.

Vai-se entre luzes refletidas pelo pingente violão,
Não insistindo já que agora não sente falta de amparo.
Fazer amor basta em lugar seguro pelo mais gostoso
Prazer, fluindo na imaginação carinhos faltos outrora.

 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/04/2014
Reeditado em 20/04/2014
Código do texto: T4775212
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