O amor que eu roubei.
Eu me ocupo,engulo um copo
de água e volto aqui.
Procuro você...engulo o meu orgulho,
Mais quando você demora...que pressa é essa?
Quero engolir a poesia,deixar prá depois...
Não consigo.Se me abrigo no teu peito,
O único jeito...é encantar o "meu" poeta.
Os olhos,o encontro,o ponto de interrogação
que eu não me permito.
Eu teimo com você,que "estava escrito".
Não sei se sacio,se é macio o teu colo...
Mas,eu te quero,como eu quero!
Esbarrar na tua vida,fazer você contente,
Dormir no teu sonho,no teu cansaço de poeta...
Que eu roubei,a culpa é minha?
Não sei ainda...fiz você "engolir" a tua inspiração.
Mas fazer o que...se você é a minha.
Se a rima que eu dedico...eu também suplico.
Se amar-te assim...é delírio em mim.
Me invoca tantas vontades,que as metades...
Que são minhas,são tuas também.
Mordo a maçã...e te ofereço.
Metade minha,metade tua.
Vou espiar a tua rua...
Quem sabe,eu encontre um lugar prá dormir...