O amor que eu roubei.

Eu me ocupo,engulo um copo

de água e volto aqui.

Procuro você...engulo o meu orgulho,

Mais quando você demora...que pressa é essa?

Quero engolir a poesia,deixar prá depois...

Não consigo.Se me abrigo no teu peito,

O único jeito...é encantar o "meu" poeta.

Os olhos,o encontro,o ponto de interrogação

que eu não me permito.

Eu teimo com você,que "estava escrito".

Não sei se sacio,se é macio o teu colo...

Mas,eu te quero,como eu quero!

Esbarrar na tua vida,fazer você contente,

Dormir no teu sonho,no teu cansaço de poeta...

Que eu roubei,a culpa é minha?

Não sei ainda...fiz você "engolir" a tua inspiração.

Mas fazer o que...se você é a minha.

Se a rima que eu dedico...eu também suplico.

Se amar-te assim...é delírio em mim.

Me invoca tantas vontades,que as metades...

Que são minhas,são tuas também.

Mordo a maçã...e te ofereço.

Metade minha,metade tua.

Vou espiar a tua rua...

Quem sabe,eu encontre um lugar prá dormir...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 07/05/2007
Código do texto: T477814
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