Em uma noite qualquer

Em uma noite qualquer eu estava a andar,

Em meio as ruas vagas e sombrias procurei te encontrar,

A solidão rasgava meu coração a cada instante,

Eu precisava novamente ver a sua face,

Eu precisava novamente sentir o calor da sua pele.

Estava frio, e a neblina cobriu os meus olhos,

De visão tapada não pude enxergar nenhum vestígio por você deixado, Eu estava cega pelo medo, sufocada pelas razões.

Em uma noite qualquer eu senti a sua falta,

Eu desejei ver o brilho da lua,

Mas as nuvens negras me impediram de enxergar

A única forma de vida que eu ainda possuía.

Senti a vida perder o sentido,

Minha alma se afogava em meio ao abismo,

E tudo seria o fim.

Mas em uma noite qualquer a lua ressurgiu,

O seu brilho contemplou minha face,

Senti no meu peito meu coração a sorrir.

As lágrimas aos poucos se secaram, e novamente consegui ver

Tudo que eu havia perdido por medo de perder você.

Em uma noite qualquer eu voltei a viver e pude sentir,

Como foi boa a sensação de ter conseguido sobreviver sem ti.

(texto escrito no ano de 2010)

Amanda K Abreu
Enviado por Amanda K Abreu em 30/04/2014
Reeditado em 30/04/2014
Código do texto: T4789211
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