MOSAICO


Encantadores nos refinados pisos.
Tapete não seria necessário pelo colorido
Em várias formas, seus desenhos decoravam.
Com o tempo foi se substituindo, inovando.

Voltam-se as lembranças dos amores coloridos.
Imagina-se perdendo a cor impedindo permissão.
Vai-se a luta em um emaranhado sem abuso.
Preferem-se mosaicos ilustrando chão que,
Nódoa marcante de desilusão talvez prematura.

Procuram-se valores jamais esquecidos, detalhes.
Mosaico insinuante como delírio querendo salvar
Eterno ambiente desobrigando a falta continuação,
Sem perdas dores estranhas ao amor santificado.

Ah mosaico, quantas vezes se sentaram para amar,
Justamente na intenção de satisfazer do jeito que,
O amor reinasse com atrevimento guloso em criar
Algo diferente feito ilusão sem permitir rotina, mas
Paixão devoradora marcando feito tatuagem nos corpos.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 30/04/2014
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