Pardal Azul

Deixei escorrer meus dedos sedentos,

Pelos seus cabelos sedosos.

E pelos meus olhos lágrimas jorraram,

De saudades e amor.

Pela fresta da janela entreaberta,

Soprou um vento cortante, frio...

Que penetrou nossas almas e gelou o seu coração.

Sonhei então, que um pardal azul,

Trouxe uma aquecida, queimante chama de esperança,

Pra te aquecer totalmente,

Internamente...intensamente.

E derreter a crosta de gelo que se formou dentro de voce,

E congelou o seu coração.

Cheio de solidão...

Sem amor, sem paixão, sem sonhos,

Sem esperança de mim.

Mas, quem falou que existe pardal azul?

Só na imaginação do poeta apaixonado.

Que mal sabe rimar, que nem sabe sonhar.

E nem consegue gostar de chocolates da Cacau Brasil.

Vai pra... Que ruiu...E destruiu meu coração.

Que estraçalhou e o fez em pedaços.

E nem consegue mais amar...

Nada...

Nem ninguém.

Antonio Candido Nascimento
Enviado por Antonio Candido Nascimento em 08/05/2014
Reeditado em 13/11/2014
Código do texto: T4799509
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