O mundo é tão fascinante, grande, diferente.
Nele abriga-se tanta gente.
Dentro dessa gente tem um universo, com muitos
países.
Em cada ser, tanto mistério, emoções, tristezas,
alegrias.
O ser é um fascínio a ser explorado pelo outro
ser e por si próprio.
Essa é a busca de cada um, sentir-se existir, querer admiração
para a sua construção.
E assim navega-se rumo ao desconhecido no aguardo do inesperado
que seja surpreendente e maravilhoso.
A vida é breve e se carrega nela a sensação de que se poderia ter feito
mais, ter feito diferente.
A vida é feita de etapas e vai se fechando no tempo do não da mais para ser refeita.
Ah, se eu soubesse que a vida era bem isso, com certeza, eu seria bem aquilo.
Aquilo o quê? Eu não estou bem certa.
O que sei ao certo é que viver é hoje e que nesse hoje sente-se falta das coisas vividas que passaram como um raio de foguete e não se sabe aonde foi parar esse raio.
Chega um ponto da vida que o viver é somente hoje. Sim, e essa sensação do hoje é vazia dos ontens e bem distante do amanhã.
Cada dia é uma despedida de si que vai ao encontro da maturidade encapada de rugas, dores musculares, envergaduras, solidão interior…
Saia tristeza, eu não te quero em mim.
Quero viajar pelos meus países, rios e mares, e encontrar-me em meu céu estelar e enluarado.
Deixo-me estar!
Esses sentimentos fazem parte somente do meu hoje. Eu disse somente? Sim, eu disse!

 
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 09/05/2014
Reeditado em 24/07/2015
Código do texto: T4799645
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