MEU ETERNO NAMORADO

Quando nos encontramos a empatia

foi imediata... trocamos confidências,

descobrimos mil afinidades...

O tempo foi passando e de repente

começamos a perceber que a distancia

um do outro causava grande desconforto,

um não sei que, faltando...

Então, o coração

gritou bem alto: saudades!!!

E começaram os longos telefonemas, os

e-mails românticos cheios de poesia e

músicas sugestivas...

Desde então, não conseguíamos mais

viver longe um do outro... e veio o primeiro

buquet de rosas vermelhas, depois mais

outro e muitos outros mais... em seguida,

convite para um passeio, um jantar, uma

viagem... nossas vidas se entrelaçaram,

nossas almas se fundiram e o amor se fez...

teu toque me inebriava, teus beijos me

enlouqueciam de desejo e paixão e eu te

desejava inteiro, como um sedento no

deserto anseia pela água... tua boca,

o manancial onde me saciava, bebendo

tua saliva como o mais sublime néctar,

deixando-me envolver na embriagues dos

meus sentidos...

Tua voz era o sussurrar da manhã, semi -

desperta, saudando o Sol, quando me dizias

frases apaixonadas, afagando meu corpo

com uma suavidade de cetim para logo

depois revelar o ardor selvagem de que se

sentia possuído, porque me querias possuir

inteira, virando-me e revirando-me do avesso,

lambendo-me, sugando-me, chupando-me,

indo e vindo como ondas de um mar revolto

no auge da tempestade,

causando - me loucuras

e fantasias as mais deliciosas, e que exalavam

da minha garganta em suspiros ofegantes, gemendo

e gritando de paixão, de delírio, de êxtase e prazer

absolutos, intermináveis...

Nossos corpos se moldavam sem se desgrudar,

como fossemos estátuas móveis que não se

podiam separar, que não queriam separar-se,

mas desfrutar de todo gozo que um proporcionava

ao outro, sentindo a umidade almiscarada e pegajosa

entre as coxas, nos sexos palpitantes, inchados de

tesão, pulsando no chamado mudo do "quero mais"...

E as noites se faziam breves para todo o nosso desejo

de amar cada vez mais, de inventar carinhos e formas

de despertar o corpo do outro para

êxtases e mais

êxtases, cada vez mais loucos, mais intensos, na ansiedade

de doar-se e receber, ser e fazer o outro feliz...

Hoje... nada mudou! És meu amor, meu amante...

Meu eterno namorado!

Arianne Evans
Enviado por Arianne Evans em 06/09/2005
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