NAS CURVAS DO TEU CORPO...
Nas curvas do teu corpo me despistei,
Perdi a lucidez, fiquei encandeado
Com os faróis dos teus seios acesos,
Julguei que sabia conduzir, me enganei,
Fiquei entre chapas torcidas, preso.
Embora de coração ferido e com cicatrizes,
Valeu a pena passar pelo teu corpo,
Desvendar os mistérios encobertos,
De que és tão ciosa
Sinto-me abandonado num deserto.
Nunca mais fui o mesmo, perdi a coragem,
De conduzir embriagado pelo teu amor,
Não quis correr novo risco,
Fiquei sem margem,
Tão grande foi o meu temor.
Ruy Serrano - 19.05.2014, às 23:50 H