Amo o amor

Eu te aguardo com aflição

Enquanto meu peito devora minha alma

Suas mentiras são tão sinceras

O meu amor é minha própria cela

Feliz é o homem que jamais se entregará

Eu amo o amor da maneira mais vulgar

Minha boca se confunde com a sua

Seu desejo é farsa elegante e confusa

Nua em pêlo, meus olhos seus cabelos

Seu perfume amargo, minha glória e desespero.

Feliz é aquele que não conhece a despedida

Eu amo o amor da maneira mais sofrida

Palavra eterna se desfaz em um segundo

Parece doença meu anseio é mais profundo

Amor e Ódio caminham sempre unidos

Fico excitado com a chegada do perigo

Feliz é aquele que se entrega loucamente

Eu amo o amor sou um eterno delinqüente

Thiago Martins Florêncio
Enviado por Thiago Martins Florêncio em 06/09/2005
Código do texto: T48136