QUIXOTE

qualquer coisa arranha

(as paredes neutras, o re-

lógio que corre), qualquer

coisa desanda.

já me atiro em pêlo contra a calma

dos moinhos de holanda.

percebi meus passos muito tarde.

agora é tarde, todo abraço

já espanta,

já não importa.

agora é selva!

o aço dos moinhos

me abraça.

guardo comigo dos beijos

o ranço

e os inumeráveis espaços

de holanda.

guardo comigo o desencanto

e dalgum úmido sexo

a lembrança.

QUIXOTE

Poema do livro Filhas do Segundo Seo

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