AS MINHAS ENTRELINHAS

Escondi nas minhas entrelinhas

Todas feridas que inda sangram,

Não as quero expor, são minhas,

São muitas, não me abandonam.

Feridas que me fizeram escrever

As penas do meu tão cruel viver,

Em versos vestidos com roupas

Do meu esmerado guarda-roupa.

Guarda-roupa onde escondeste

Esse teu belo corpo de mulher.

Pra não estares comigo, esperei,

Sabes que nunca te abandonei.

Nunca te abandonei nem quero

Que isso alguma vez aconteça,

Tu és como uma chama acesa,

Serei eternamente o teu servo.

Ruy Serrano - 22.05.2014, às 21:H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 22/05/2014
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