Cabelos encaracolados

Já não sou o que sinto

Já não sou o que sou

Eu quero o amor

De todo dia

Eu quero o amor

E a fantasia

Você se acha esperta

Mas se vende

Acha que tudo sabe

Mas vive cheia de pergunta

Nenhum tribunal deste mundo

Ou de outro lugar distante

Vai condenar um homem

Por amar uma mulher

Traga a flor e o coração

Venha cantar no banheiro

A casa ,tão silenciosa

Precisa da sua voz

Adoro quando bate na porta

E grita meu nome

Desejo a orgia dos lençóis

E a energia mágica da carne

O poema é algo impreciso

Um encontro imprevisto

Aquilo que nasce sem ninguém pedir

Sem ninguém mandar

Já não sou o que sinto

Já não sou o que sou

Eu quero o amor

De todo dia

Eu quero o amor

E a fantasia

carlos assis
Enviado por carlos assis em 24/05/2014
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