Cabelos encaracolados
Já não sou o que sinto
Já não sou o que sou
Eu quero o amor
De todo dia
Eu quero o amor
E a fantasia
Você se acha esperta
Mas se vende
Acha que tudo sabe
Mas vive cheia de pergunta
Nenhum tribunal deste mundo
Ou de outro lugar distante
Vai condenar um homem
Por amar uma mulher
Traga a flor e o coração
Venha cantar no banheiro
A casa ,tão silenciosa
Precisa da sua voz
Adoro quando bate na porta
E grita meu nome
Desejo a orgia dos lençóis
E a energia mágica da carne
O poema é algo impreciso
Um encontro imprevisto
Aquilo que nasce sem ninguém pedir
Sem ninguém mandar
Já não sou o que sinto
Já não sou o que sou
Eu quero o amor
De todo dia
Eu quero o amor
E a fantasia