O meu ventre.

Eu gosto do avesso da poesia.

Os meus olhos,o meu sorriso...

Estão estampados,em outros olhos,

Outros sorrisos.

Os filhos,me deram o dom maior.

Pago,direitinho o preço!

Como eu mereço amar ao quadrado,

Amar dobrado essa criaturas!

As minhas crias,tão perfeitas...

Eu não preciso de homenagem...

Meus dois seres de luz!

O meu ventre ainda guarda,nossas manhas...

Nossas manhãs ensolaradas...

Nossa cumplicidade...de mãe e filho.

Eu já sabia que vocês viriam...

Homens,de olhar de poesia...

A alma de vocês...é tão parecida com a minha.

Meus guerreiros,bagunceiros da minha vida!

Sou adolescente,quando canto ao seu lado,

meu homem-menino...o seus "hinos" da juventude.

Danço,você manda eu parar...que mico!

Mãe...você é louca...você me diz.

Sou sim...somos assim.

Sou criança,quando entro na tua ciranda,

meu pequeno homenzinho...

Brincamos de "bagunça"...eu entro no teu mundinho.

Suavemente...volto a ser completa,serena.

Meu Deus...obrigada por ter me concedido,a graça de tê-los

concebido!

Aos meus queridos filhos,uma pequena homenagem dessa mãe louca de amor por vocês.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 11/05/2007
Reeditado em 11/05/2007
Código do texto: T483096
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