O meu ventre.
Eu gosto do avesso da poesia.
Os meus olhos,o meu sorriso...
Estão estampados,em outros olhos,
Outros sorrisos.
Os filhos,me deram o dom maior.
Pago,direitinho o preço!
Como eu mereço amar ao quadrado,
Amar dobrado essa criaturas!
As minhas crias,tão perfeitas...
Eu não preciso de homenagem...
Meus dois seres de luz!
O meu ventre ainda guarda,nossas manhas...
Nossas manhãs ensolaradas...
Nossa cumplicidade...de mãe e filho.
Eu já sabia que vocês viriam...
Homens,de olhar de poesia...
A alma de vocês...é tão parecida com a minha.
Meus guerreiros,bagunceiros da minha vida!
Sou adolescente,quando canto ao seu lado,
meu homem-menino...o seus "hinos" da juventude.
Danço,você manda eu parar...que mico!
Mãe...você é louca...você me diz.
Sou sim...somos assim.
Sou criança,quando entro na tua ciranda,
meu pequeno homenzinho...
Brincamos de "bagunça"...eu entro no teu mundinho.
Suavemente...volto a ser completa,serena.
Meu Deus...obrigada por ter me concedido,a graça de tê-los
concebido!
Aos meus queridos filhos,uma pequena homenagem dessa mãe louca de amor por vocês.