Empirismo

Ao amarmos percebemos irracionalmente a realidade.

Admitimos diversos infinitos válidos entre todos limites matemáticos mensurados em beijos.

Curvamos o espaço tempo fisicamente ao sorrir, rememorando desejosos, afagos nossos.

Não criamos ou desconstruímos nada, apenas transformamos nossos corpos em objeto desejo.

Ebolimos em vontades, sublimamos de malícia a cada toque.

Alquímicos transmutamos suor em prazer. Saudade em lágrimas.

A irracionalide de amar encontra-se na anacrônica impossibilidade de racionalizarmos aspirações e sentimentos.

Amar é complexamente simples e teoricamente improvável, porém fascinantemente empírico.

Vinícius Vanir Venturini
Enviado por Vinícius Vanir Venturini em 11/06/2014
Código do texto: T4841590
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