Empirismo
Ao amarmos percebemos irracionalmente a realidade.
Admitimos diversos infinitos válidos entre todos limites matemáticos mensurados em beijos.
Curvamos o espaço tempo fisicamente ao sorrir, rememorando desejosos, afagos nossos.
Não criamos ou desconstruímos nada, apenas transformamos nossos corpos em objeto desejo.
Ebolimos em vontades, sublimamos de malícia a cada toque.
Alquímicos transmutamos suor em prazer. Saudade em lágrimas.
A irracionalide de amar encontra-se na anacrônica impossibilidade de racionalizarmos aspirações e sentimentos.
Amar é complexamente simples e teoricamente improvável, porém fascinantemente empírico.