namorARTE

É muito mais que o entrelace que desnuda nós indesatáveis

Dos capítulos memoráveis, eis aqui o único imortal

Da vida eternidade fatal, tal qual morrer por atos recriáveis

Gestos simplórios notáveis em meio às flores de um sagrado arsenal!

Esse amor...o que direi de si?

Direi que o vi todas as vezes que meus olhos se fecharam

Nas sensações que me sonharam, nas perdições que me intuí

No novo eu por quem me substituí pelos abraços que me reencontraram!

Nostálgico refém do aquém que ao sempre já migrou

A perda que me ganhou, a inércia de veloz e voraz contundência

Que é fé maior que toda crença, é voz que ao bramido suplantou

No invulnerável se trajou e me tornou sua mais forte evidência!

Será contado pelo brilho indescritível da silente dissuasão

Como a persuasão que invoca pétalas caídas por toda parte

Não é fascículo e nem encarte de um mero acervo que há na paixão

É toque majestoso da Divina Mão, que no meu coração tornou-se arte!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

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Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 12/06/2014
Código do texto: T4841773
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