Amor em delírio
Afasto a realidade...
E começo,a desenhar o meu delírio.
Começa tão frágil...que o seu ínicio...
É a minha cama,o sacríficio...da última (primeira) vez.
É um contraste delicioso...da "carne",que ama,na cama.
E da alma que ama...ou da dama,que emana vontades.
O espelho,reflete nossos corpos,não me vejo...estou inteira,
vestida de você.
Mudo o foco,vejo bocas...em lugares confusos de nós dois.
Mas absorvo inteiro o beijo...que me sacia o avesso desse desejo.
Pulsa,dilata,enlouquece...pernas,membros,metades...
Cofusas partes de corpos ardendo,sorvendo do outro,
O que estava prometido,desde o início.
O vício do delírio,não corrompe.Ele é o próprio delito,
Vestido da nossa chama...arde por demais querer assim.
No delírio,te chamo mais uma vez (a última).
A cama,não serve mais...
Os corpos estão no abismo do meu quarto.
Calados,confusos,saciados (talvez)
Mais uma vez...
E outra,que virá.
O delírio,mora ao lado...do que quer,terminar.