Amor em delírio

Afasto a realidade...

E começo,a desenhar o meu delírio.

Começa tão frágil...que o seu ínicio...

É a minha cama,o sacríficio...da última (primeira) vez.

É um contraste delicioso...da "carne",que ama,na cama.

E da alma que ama...ou da dama,que emana vontades.

O espelho,reflete nossos corpos,não me vejo...estou inteira,

vestida de você.

Mudo o foco,vejo bocas...em lugares confusos de nós dois.

Mas absorvo inteiro o beijo...que me sacia o avesso desse desejo.

Pulsa,dilata,enlouquece...pernas,membros,metades...

Cofusas partes de corpos ardendo,sorvendo do outro,

O que estava prometido,desde o início.

O vício do delírio,não corrompe.Ele é o próprio delito,

Vestido da nossa chama...arde por demais querer assim.

No delírio,te chamo mais uma vez (a última).

A cama,não serve mais...

Os corpos estão no abismo do meu quarto.

Calados,confusos,saciados (talvez)

Mais uma vez...

E outra,que virá.

O delírio,mora ao lado...do que quer,terminar.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 12/05/2007
Reeditado em 12/05/2007
Código do texto: T484271
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