Apague a luz.

Nem toda imagem quer ser refletida

Ou pelo menos não deverei

Nem toda boca quer comida

No mínimo não só.

É muito claro que a vida

Não é tão obvia

E o que é tão obvio

Talvez não esteja tão claro

Nada aqui é justo

É no máximo adequado

Às vezes está claro demais

Tão claro que incomoda

E a gente deixa pra lá

Ignora, finge nem saber

Por não saber

Acendo mais a luz

Mas a única coisa que se quer

É, de fato, apaga-las

(nós dois).

Pablo Vinicius de Oliveira – 20-01-2014

Pablo Vinícius de Oliveira Albuquerque
Enviado por Pablo Vinícius de Oliveira Albuquerque em 24/06/2014
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