Tu, eu e mais nada.

Os teus livros arremessados na poltrona

Aquele tique-taque do relógio no anfiteatro

Iguais uma dança macabra marcando passo

Tão desiguais ao meu coração antecipado

Sonegado da tua presença pela distância

Teu rosto comparecido em mera lembrança

Como um travesseiro multicor , esfacelado

Acompanha distorcido as minhas manhãs

Sigo o castanho do teu olhar em tons ferinos

Como uma fera pronta a solicitar a sua presa.

23/06/2014

Marisa Piedras
Enviado por Marisa Piedras em 24/06/2014
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