NÃO ME ILUDO
Fizeste-me perder a ilusão de que me amas,
Engano o meu por acreditar em ti,
Quando me fizeste juras de dias felizes
Que se tornaram cinzentos
Como as nuvens e os ventos.
Não me iludi com as tuas loucas promessas,
Foram mais umas quantas palavras
Que lançaste ao ar e o vento levou,
Nem a aragem senti nas faces,
E o meu coração gelou.
Por me ter iludido de que eras diferente,
Tu me surpreendeste,
Mostraste a tua face verdadeira,
Que sempre encobriste,
Como uma toupeira.
Não me iludo nem me iludirei,
É tudo falso, atrás não voltarei.
Ruy Serrano - 26.06.2014, às 23:00 H