Tu, minha mulher

Mulher... é templo onde quero rezar;

Divino poema que eu vou escrever.

Esse teu perfume que vou adentrar,

no frêmito do teu corpo, eu vou querer.

Dá-me o teu belo sonho de menina,

de pele na pele gritando prazer;

Lábios exalando o beijo... determina,

o mundo de amor, onde vamos viver.

Não pares amor! É o grito divino,

antecâmara onde se compõe o mito;

Onde o êxtase é melodia de violino.

Onde o nosso amor, atinge o infinito.

Que sopre ruim vento no sonho meu.

A mulher que amo, está junto ao meu peito.

Delírio da vida que tudo me deu,

no mais belo poema... escrito no leito.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 02/07/2014
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