Um dia nublado.
O céu nublado,a noite descansa.
O dia chega,vem em sua asas,
A esperança.Gosto de dias assim...
Lembro-me do nosso gosto,da nossa
vontade de ter um ao outro.
Das inquietas poesias,declaradas...
As suas...guardei.
As minhas...esperei que fossem lidas,
absorvidas no coração.
Desembrulhadas,feito bombom...na mão de criança.
Vou "lamber" os meus dedos,em outras poesias.
É a esperança,das horas vazias...saciando o riso,
As lágrimas,o luar cravado em meus olhos.
A lua,sempre me fez companhia,os dias nublados,
Apenas "planejam" notícias suas.
Fico nua na frente desse "espelho"
Eu vejo os seus olhos de lua..cravados em meu corpo.
O teu silêncio imponente,soberano...passa devagar por mim,
Quase sem me notar,só que eu não sei calar a boca da poesia.
Ela,eu...ela de novo em mim.
O gosto dos meus dedos,lambuzados de poemas...
Os dias nublados,carregados de vontades.
Vâo sossegar em mim,o que não tem remédio.
O tédio não irá cravejar as suas enormes unhas.
Não derramarei o carmim,que esperavas...
Vamos derrubar o vinho na mesa,nos corpos.
Está frio aqui.