MENINA QUE PASSA

O céu, certamente, não conseguiria pintar suas nuvens azuis

Com a mesma beleza das cores dos seus olhos

Nem o beija-flor ambíguo, parado no ar

Em flerte com a flor impassível, teria a suavidade

Dos seus gestos

Quando andas (eu zonzo perdido nas suas ilhargas)

Vejo que nem o mar teria tanto balanço

Nem as tardes majestosas teria mais encanto

Como nem as manhãs desabrochadas, trariam tanta inocência

Ah menina!

Se você ouvisse o alarido do meu coração

Pulsando

Se você lesse, o descontrole dos meus olhos

Que lhe veem!

Talvez na delicadeza de sua alma feminina

Me desse um sorriso de quem sabe que é admirada

Desses que tem a ingenuidade do descompromisso

A calma da satisfação e a leveza da ternura

Isto certamente, revelaria para mim,

No flash de um segundo,

Todas delicias do mundo

E todo sentido que a vida pode oferecer!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 15/07/2014
Reeditado em 11/01/2020
Código do texto: T4883479
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