Destino
 
Lembro aquela tarde
Como tantas tardes de verão
La estava ela parecia perdida
Naquele ponto de ônibus
Quando me aproximei
E vi seus olhos tive a certeza
De alguma coisa ela fugia
Mas de que e por que
De repente seus lábios sorriram
Sua primeira pergunta foi
Quem e você e o que faz aqui
Achei que ela estava me zoando
Depois percebi que não
Ela estava sendo sincera
Então respondi sua pergunta,
 O que faço aqui? O mesmo que você,
Só estou esperando o ônibus,
Pra onde eu vou, eu não sei e você,
Ela respondeu não tenho destino
Qualquer lugar serve
Por mais humilde que seja
Eu me sentirei feliz,
Chegou o ônibus, ela embarcou
Um, ultimo olhar ela dirigiu a mim
Mas, sei que não era um adeus
O motorista acelerou e se foi
Aquele ônibus não era meu destino
Mas, meu destino viajara nele!
 
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 16 / 07 / 2014