ILUSÃO

Não sei, com certeza,

O que mais amo em você,

Se a ternura

De sua verve,

Ou a textura

De sua pele.

Para ludibriar a solidão,

Dou o nome de realidade à ilusão,

Contemplando a sua beleza

E apreciando o seu buquê

Em toda parte:

Na música amiga que me faz companhia,

Na nuvem rosada que encerra a tarde,

Na luz peregrina que se despede do dia,

Nas primaveras passadas,

Nos futuros outonos.

Porque a vida é feita de pequenos nadas

E de grandes sonhos.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 16/07/2014
Código do texto: T4884608
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