OS PULSOS DE EVA





Inesperadamente no broto do fogo azul,
o aventurar o mastigar o acender do desejo.
A face de Eva - selvagem e ávida.

Debruçado sobre o poema,
o beijo acende a chama do sentimentalismo.
O enigma é pulso pulsante...
E aventura-se buscar o segredo
da metamorfose da alma.
- Para o conforto da claridade do amor.

Pantera no cio.
Espuma de eternidade.
Veias do mito,
a faca amolada.
A tocha da efígie acalora - Devaneio.

De repente o segredo...
a metáfora golpeia os profícuos dentes do poema.
E têm as palavras sagradas,
palavras cujas folhas são enfeitiçadas
pelos lábios da Deusa.

De repente torna-se a acender o fogo
azulado do coração de Eva.
Subitamente o perfume é exalado.
Repentinamente o coração
é uma serpente que enfeitiça
os pulsos da lua.


Súbito corpo de super-homem...
Imagem na janela do lirismo.




Texto: Os pulsos de Eva

ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 16/07/2014
Reeditado em 16/07/2014
Código do texto: T4884772
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